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Arara-azul-e-amarela

Ara ararauna

É uma das mais bonitas espécies de arara da América do Sul e está ameaçada pela captura para o comércio ilegal. Distingue-se pela plumagem verde na coroa e na fronte. É uma ave muito ruidosa e com um bico muito forte que funciona como “quebra-nozes”.

Estatuto de conservação

  • Não avaliado
  • Dados insuficientes
  • LC
    Pouco preocupante
  • NT
    Quase ameaçado
  • VU
    Vulnerável
  • EN
    Em perigo
  • CR
    Criticamente em perigo
  • EW
    Extinto na natureza
  • EX
    Extinto

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    Comprimento
    86cm
    Envergadura das asas
    110cm
    Peso
    995 a 1380g
    Longevidade
    60 anos
    Dieta
    Frutos e sementes
    Habitat
    Floresta
    Reprodução
    1 a 3 ovos

    A plumagem do manto é azul, o alto da cabeça é verde seguido do azul que cobre a totalidade das penas da parte de cima da ave, incluindo as das asas e da cauda. A pele da face é branca, rasgada por finas linhas escuras. Os lados do pescoço e toda a zona ventral são amarelos, inclusive a parte de baixo das penas da cauda. O bico é negro e curvado adaptado para partir sementes duras.

    A arara-azul-e-amarela faz movimentos sazonais em busca de locais com abundância em alimento e estas deslocações podem ser responsáveis pelos avistamentos desta espécie efetuados no Paraguai. Voa aos pares ou em trios, mas também voa em bandos de cerca de 30 aves.

    A dieta é constituída por sementes de vários géneros de plantas, néctar de plantas do género Quararibea, flores de Combretum, frutos como figos, polpa de Sloanea, várias partes de Mauritia e tâmaras de várias palmeiras na região do Suriname.

    A época de reprodução ocorre entre novembro e junho. O ninho encontra-se, geralmente, numa cavidade alta de uma palmeira morta. A incubação dos ovos ocorre durante 28 dias e as crias permanecem no ninho durante cerca de 90 dias e são alimentadas pelos pais por regurgitação.
    Num estudo acerca da reprodução nestas aves, observou-se que 59% das crias conseguiam fazer o primeiro voo, enquanto 18% morriam desnutridas ou doentes e 24% eram mortas por predadores.

    A arara-azul-e-amarela é considerada como “Pouco Preocupante” pela IUCN devido à sua grande distribuição geográfica. Estima-se que as populações excedam 10.000 araras adultas, mas é evidente um declínio nos últimos 10 anos.
    As araras e os papagaios são dos animais mais traficados ilegalmente. Na Amazónia peruana, mais de 1,9 milhões de animais foram exportados legalmente entre 1965 e 1973, representando os papagaios 39% desse comércio. O comércio e captura estão proibidos desde 1973, mas o tráfico continua. A arara-azul-e-amarela é uma das mais procuradas.
    A degradação do habitat devido à poluição, ao desenvolvimento e ao abate de árvores está também a afetar as populações de araras-azuis-e-amarelas.

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