Oriunda do Sudeste Asiático, Tailândia, sul da China e determinadas áreas da Indonésia, a Piton Albina é estritamente carnívora, preferindo pequenos mamíferos e pássaros que mata por constrição.
Possuem um corpo maciço coberto de escamas iridescentes. A cabeça é larga, achatada e bem distinta do tronco. Os machos são geralmente mais pequenos do que as fêmeas. Apresentam esporões cloacais (geralmente mais desenvolvidos nos machos), que são vestígios dos membros posteriores. Esta variante albina é rara na natureza.
É uma espécie crepuscular e nocturna; essencialmente terrícola, mas movimenta-se bem na água e nas árvores. Não é venenosa, mata as suas presas por constrição. Após a postura, as fêmeas enrolam-se à volta dos ovos, e, contraindo e distendendo sucessivamente os músculos, conseguem elevar a temperatura acima da temperatura ambiente. Durante a incubação dos ovos, as fêmeas não os abandonam, deixando mesmo de se alimentar.
A sua alimentação é constituída por uma grande variedade de aves e mamíferos, incluindo presas de grandes dimensões.
O período de acasalamento desta subespécie estende-se de Novembro a Fevereiro, e as posturas ocorrem de Março a Abril podendo atingir os 100 ovos, que eclodem após 60-80 dias.
Piton-de-Burma-albina
Python molurus bivittatus
Répteis
É uma subespécie com estatuto Vulnerável segundo a IUCN. Pertence ao anexo II da CITES.
Habita as florestas em zonas húmidas, podendo também ser encontrada em savanas e próximo de campos de cultivo do Sudeste Asiático, (Tailândia, sul da China e determinadas áreas da Indonésia).
Pode atingir 8 m
Tem uma esperança média de vida de cerca de 25 anos.