Arara Vermelha de Asas Verdes
Um belo exemplar de arara vermelha, que devido à captura de aves selvagens e à perda de habitat em diversas zonas entrou em declínio. Possui o corpo coberto de umas belas penas avermelhadas, verde nas penas secundárias e azul nas penas do voo.
Morfologia
A plumagem da cabeça e da maior parte do corpo é vermelha. A pele da face é branca, rasgada por finas linhas transversais vermelhas. O bico é grande e curvo, branco por cima e negro por baixo e adaptado para cortar sementes duras. As penas secundárias das asas são verdes e as penas de voo por cima são azuis, por baixo das asas são principalmente vermelhas. Os juvenis têm uma cauda mais curta e o bico é mais acinzentado.
Comportamento
A arara vermelha de asas verdes é encontrada durante a estação seca a vaguear em zonas que por norma não fazem parte da sua distribuição, como no Mato Grosso ou na Argentina. Voa em pares solitários pois não possui o hábito de formar bandos como no caso de outras espécies de araras.
Alimentação
A dieta é constituída por sementes, polpas, frutos, florescências e folhas de vários géneros de plantas.
Reprodução
A época de cria ocorre entre Dezembro e Abril, mas varia de região para região. O ninho encontra-se numa cavidade alta de uma árvore, mas, em dois locais únicos de escarpas de pedra-arenosa na Bolívia, os ninhos encontram-se em cavidades naturais a grandes alturas do solo. A fêmea deposita entre 2 a 3 ovos. A incubação ocorre durante 28 dias e as crias permanecem no ninho durante cerca de 90 dias e são alimentadas pelos progenitores por regurgitação. Num estudo acerca da reprodução nestas aves, observou-se que 40% das crias conseguiam fazer o primeiro voo, enquanto 36% morriam desnutridas ou doentes e 24% eram mortas por predadores.