Barata-de-madagáscar

A barata-de-madagáscar tem uma cabeça, um tórax, um abdómen e 6 patas. Ao contrário de outras espécies de baratas, não tem asas. O seu exoesqueleto é escuro, com variações de cor entre o preto e o castanho avermelhado. Possuem uns pequenos ganchos nas patas que lhes permitem trepar superfícies lisas. É uma das maiores espécies de baratas do mundo, sendo que os machos são ligeiramente maiores que as fêmeas.

Passam a maior parte do dia escondidas e saem à noite para procurar alimento. As fêmeas são mais sociais do que os machos e não são territoriais, pelo que não competem com outros indivíduos da mesma espécie.

Os machos produzem sons acústicos ou assobios durante as interações com as fêmeas e emitem, normalmente, dois tipos de sons: um som de chamamento e um som de cortejo sexual. Defendem o território de acasalamento de outros machos e tentam monopolizar o acasalamento com todas as fêmeas do seu território. A época de reprodução ocorre durante todo o ano, mas apenas quando o tempo está quente. As fêmeas criam uma caixa de ovos semelhante a um casulo, chamada ooteca, e transportam os ovos dentro do corpo. Mais tarde, dão à luz até 60 crias.

É uma espécie comum e que não está ameaçada. São bastante importantes e benéficas para a saúde dos ecossistemas, pois ajudam na reciclagem da matéria vegetal em decomposição. Sem as baratas, a vegetação morta e em decomposição sufocaria as florestas tropicais.