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Calau-terrestre

Bucorvus leadbeateri

Esta espécie faz voos rentes ao solo quando é perturbada ou quando pretende repousar nas árvores.

Estatuto de conservação

  • Não avaliado
  • Dados insuficientes
  • LC
    Pouco preocupante
  • NT
    Quase ameaçado
  • VU
    Vulnerável
  • EN
    Em perigo
  • CR
    Criticamente em perigo
  • EW
    Extinto na natureza
  • EX
    Extinto

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    Comprimento
    90 a 100cm
    Envergadura
    150 cm
    Peso
    2,3 a 4kg
    Longevidade
    70 anos
    Dieta
    Invertebrados, anfíbios, fruta e sementes
    Habitat
    Savana e campo
    Reprodução
    1 a 3 ovos

    O calau-terrestre é a maior espécie de calau. Apresenta uma plumagem preta com penas primárias brancas. Têm a pele da face e a garganta flácida e pendente de cor vermelha, no entanto, as fêmeas apresentam um pendente com uma parte azul. O bico cinzento-escuro é grande, pesado e robusto, contendo uma protuberância na parte superior junto às narinas.

    Estas aves são sedentárias e territoriais e vivem em pequenos grupos de 2 a 9 indivíduos. Passam a maior parte do tempo a procurar alimentos enquanto caminham lentamente com o grupo. Quase todos os casais são monogâmicos (com apenas um parceiro sexual) e apenas o casal dominante do bando se reproduz. Comunicam através de chamamentos prolongados graves e profundos. Fazem voos rentes ao solo quando são perturbados ou para irem repousar nas árvores. Utilizam o seu bico alongado e curvo para cortar o alimento e para esfregar as rãs e os caracóis no chão antes de os consumir.

    A população desta espécie tem vindo a diminuir devido à poluição, à desflorestação e à expansão da agricultura.
    As tentativas de recuperação das populações de calaus-terrestres incluem programas de reprodução, reintrodução de aves criadas em cativeiro na natureza e campanhas de sensibilização do público. Grande parte deste trabalho está a ser realizado na África do Sul, através de iniciativas como o Projeto “Mabula Ground-Hornbill". Os programas de intervenção que visam alterar as crenças negativas sobre os calaus também têm sido eficazes, assim como a cobertura adequada das janelas para evitar que as aves vejam os seus reflexos e choquem contra o vidro.

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