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Camelo Bactriano

Camelus bactrianus

Este simpático herbívoro que habita os desertos rochosos da Ásia Oriental e Central tem duas bossas, ao contrário dos seus “primos” Dromedários. Estas bossas funcionam como reservatórios de gordura, assegurando-lhe fontes de energia quando esta se torna escassa.

Estatuto de conservação

  • Não avaliado
  • Dados insuficientes
  • LC
    Pouco preocupante
  • NT
    Quase ameaçado
  • VU
    Vulnerável
  • EN
    Em perigo
  • CR
    Criticamente em perigo
  • EW
    Extinto na natureza
  • EX
    Extinto

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    Altura
    2,13m
    Peso
    450 - 500Kg
    Longevidade
    50 anos
    Dieta
    Plantas secas e ervas
    Habitat
    Desertos e estepes 
    Reprodução
    1 cria

    A maior característica dos Camelos Bactrianos é possuírem duas bossas. O pelo destes animais varia entre vários tons de castanho e serve para os cobrir e proteger durante o tempo frio, caindo quando a temperatura aumenta. Possuem pestanas duplas e muito volumosas. Os Camelos cerram as narinas e os lábios fortemente para se protegerem de poeiras, areia e ventos fortes.

    Os Camelos Bactrianos vivem em zonas cuja temperatura varia entre os -29ºC e os 38ºC. Vivem em grupos de até 30 indivíduos. Estes animais sobrevivem vários dias sem ingerir água. Quando têm água disponível, bebem para repor as necessidades, podendo ingerir 114L em apenas 10 minutos. As bossas contêm uma larga quantidade de gordura acumulada, que os Camelos utilizam quando os nutrientes e o alimento são escassos, de modo a repor as necessidades para o seu metabolismo. Cada bossa pode suportar até 36kg de gordura.
    Nos parques zoológicos, os camelos têm sempre feno disponível ao longo do dia.

    Apesar da espécie existente no Zoo Santo Inácio ser o Camelo Bactriano doméstico, que não se encontra ameaçado na Natureza, importa referir que a espécie ancestral é o Camelo Bactriano selvagem que, atualmente, está considerada como Criticamente em Perigo pela IUCN.
    Os Camelos domésticos são habitualmente usados como transporte nas regiões do deserto, uma vez que a sua capacidade de passar longos períodos de tempo sem comida ou água os torna o transporte ideal em longas viagens. O leite dos Camelos é tipicamente fermentado para produzir kumis, uma bebida bastante apreciada pelos nativos das estepes da Ásia Central. Já o pelo do Camelo - que cai naturalmente em épocas quentes - é frequentemente usado para fazer roupas, cobertores e outras peças que contenham tecidos.

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