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Canguru de Bennet

Macropus rufogriseus

Este herbívoro marsupial move-se através do salto e habita em planícies áridas e savanas, no Sul da Austrália e na Tasmânia. Estima-se que tenha chegado à Austrália entre 71,2 a 65,2 milhões de anos (Beck 2008).

Estatuto de conservação

  • Não avaliado
  • Dados insuficientes
  • LC
    Pouco preocupante
  • NT
    Quase ameaçado
  • VU
    Vulnerável
  • EN
    Em perigo
  • CR
    Criticamente em perigo
  • EW
    Extinto na natureza
  • EX
    Extinto

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    Comprimento
    Corpo: 93cm a 1m / Cauda: 70 a 75cm
    Peso
    13,8 a 18,6 kg
    Longevidade
    18 anos
    Dieta
    Rebentos e folhas
    Habitat
    Floresta
    Reprodução
    1 cria

    Estes animais são cinzentos e apresentam cor avermelhada no pescoço. Assim como os outros cangurus, caracterizam-se pela cabeça pequena em relação ao corpo e, principalmente, pela bolsa marsupial situada na região abdominal das fêmeas. A sua cauda comprida é usada como apoio ao seu modo de deslocação por saltos. As patas dianteiras são curtas e as traseiras são compridas e fortes. Estes animais conseguem manter-se nas suas patas traseiras e suportar o seu peso através da sua cauda.

    Os cangurus de bennet são animais particularmente ativos ao anoitecer e durante a noite, procurando alimento durante esse período. Não são territoriais nem constroem refúgios, simplesmente repousam durante o dia debaixo de vegetação densa. Se sentirem perigo, batem com as patas no solo para avisarem os restantes elementos. São normalmente solitários, no entanto, podem explorar os territórios em grupos que podem chegar aos 30 indivíduos.

    As fêmeas tornam-se sexualmente activas com 1 ano de idade. Após 30 dias de gestação as crias nascem, durante a época do Verão, migrando para a bolsa marsupial, onde permanecem a mamar durante cerca de 280 dias, ou seja, apenas emergem da bolsa da progenitora em maio ou junho do ano seguinte. Depois desse tempo, saem da bolsa e só voltam para mamar, descansar ou obter protecção.

    Esta espécie é bastante predominante na Tasmânia. No entanto, como acontece com os marsupiais em geral, a destruição do seu habitat e a caça são as principais causas do seu desaparecimento progressivo. No passado, os cangurus de bennet foram capturados massivamente para obtenção da pele e perseguidos por agricultores que alegavam competição com o gado doméstico. Os números populacionais recuperaram-se nos últimos anos e, atualmente, esta espécie é comum a abundante na maior parte da sua distribuição. Estes animais são protegidos por lei em todos os locais onde habitam, porém, podem ser mortos sob licença, quando considerados uma praga para plantações ou pastagens ou durante a época de caça na Tasmânia.

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