O caranguejo eremita tem um exoesqueleto rígido na metade frontal do corpo, como a maior parte dos caranguejos. O seu abdómen é longo e mais macio, sendo também mais vulnerável. Por esse motivo, estes animais procuram conchas vazias, de forma a proteger essa parte do seu corpo. Devido à morfologia do animal, este consegue adaptar-se a conchas de diferentes formatos e tamanhos.
Comportamento
Os caranguejos eremitas usam as pinças quando se sentem ameaçados, mas na maior parte das vezes escondem-se dos predadores dentro das conchas. Estes animais são noturnos, tendo pouca atividade durante o dia. Estas criaturas são muito sociáveis e, normalmente, vivem em grupos. Contudo, podem ser muito agressivos com outros indivíduos da mesma espécie, na luta por uma concha vazia.
Reprodução
Esta espécie de caranguejo eremita atinge a maturidade sexual no segundo ano de vida. Para acasalarem, quer os machos quer as fêmeas saem ligeiramente das suas conchas para que o macho consiga transferir os gâmetas masculinos. A fêmea coloca cerca de mil ovos dentro da sua concha, onde os choca. Posteriormente, os ovos são depositados no oceano dando origem a larvas que, depois da metamorfose, vão originar caranguejos eremitas. Após encontrarem uma concha e se dar a primeira muda, estes animais passam a ser completamente terrestres.
Conservação
Os caranguejos eremitas têm vindo a tornar-se uma espécie popular como animal de estimação, e o volume deste negócio tem-se tornado insustentável. A maioria dos indivíduos vendidos são capturados na natureza, uma vez que esta espécie dificilmente se reproduz em cativeiro. Sofrem também com a perda de habitat, devido à poluição e à ocupação dos manguezais e das zonas costeiras por parte do Homem.
O estatuto de conservação desta espécie não está avaliado.
Curiosidades
Espécies de caranguejos eremita tem uma ampla variedade de tamanhos, desde o tamanho de um polegar, ao tamanho de um coco.
Quando abandona a sua concha, posteriormente pode comê-la, possivelmente pelo seu cálcio, vitaminas e minerais.