Kobus leche

Cobo de Leche

Este elegante mamífero herbívoro é um ótimo nadador preferindo, por esta razão, as zonas húmidas e pantanosas do centro-sul de áfrica. O Cobo de Leche possui cascos perfeitamente adaptados aos terrenos lodosos das margens dos rios da Zâmbia, Angola e Botswana, onde podem ser avistados!

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Características
Comprimento 90 - 112cm
Peso 61,6 - 128Kg
Longevidade 15 anos
Dieta Ervas rasteiras
Habitat Savana e rios
Reprodução 1 - 2 crias
Estatuto de Conservação - Lista Vermelha IUCN
Não avaliado
Informação insuficiente
Pouco preocupante
Quase ameaçada
Vulnerável
Em perigo
Criticamente em perigo
Extinta

Para mais informações sobre estatutos de conservação consulte:
www.iucnredlist.org

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Morfologia

Os Cobos de Leche são antílopes. O pelo é de cor avelã com a parte ventral branca (assim como a garganta e marcas faciais) e têm manchas pretas verticais nas patas. Os cornos, apresentados pelos machos, medem 45 a 92 cm. Os cascos estão adaptados a terrenos pantanosos. Não possuem glândulas sebáceas, mas a pelagem é bastante gordurosa e apresenta um odor característico.


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Comportamento

O macho e a fêmea desta espécie permanecem separados a maior parte do ano. Os machos são muito territoriais. As fêmeas e as suas crias dependem de bastante água e são encontradas, frequentemente, junto a zonas ribeirinhas. As manadas são compostas por várias centenas de indivíduos, porém, apenas um macho assume a liderarança. As fêmeas são vistas juntas em grupo, acompanhadas pelas suas crias, não havendo dominância entre elas. Os Cobos são ativos durante algumas horas antes do amanhecer e mais tarde, ao anoitecer.


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Conservação

Há um século, a população de Cobos de Leche contava com meio milhão de indivíduos, no entanto, estes números têm vindo a diminuir. A maior mudança foi entre 1971 e 1987 devido à construção de barragens hidroelétricas que alteraram o ciclo natural das águas. As últimas estimativas disponíveis sugerem que a população diminuiu 25% entre 1999 e 2015. A espécie está, portanto, perto de atingir o limite para Vulnerável no critério da UICN. As causas do declínio incluem caça furtiva, expansão da agricultura e pecuária, mudanças nos regimes de gestão da água, seca e invasão de espécies de plantas exóticas. Além disso, é um dos muitos mamíferos africanos que se tornaram uma atração turística.

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