Connochaetes gnou

Gnu de Cauda Branca

Este herbívoro africano de aparência distinta, é usualmente observado em movimentos migratórios na busca de recursos alimentares alternativos.

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Características
Comprimento 1,70 - 2,20m
Peso 110 - 180Kg
Longevidade 20 anos
Dieta Arbustos e erva
Habitat Pastagens e savana
Reprodução 1 cria
Estatuto de Conservação - Lista Vermelha IUCN
Não avaliado
Informação insuficiente
Pouco preocupante
Quase ameaçada
Vulnerável
Em perigo
Criticamente em perigo
Extinta

Para mais informações sobre estatutos de conservação consulte:
www.iucnredlist.org

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Morfologia

Os Gnus de Cauda Branca têm pelo castanho escuro, mais curto no Verão do que no Inverno. A sua cauda é branca, que dá o nome a esta espécie. Tanto os machos como as fêmeas apresentam chifres curvos, que podem atingir os 78cm cada um, formando um escudo protetor. Apresentam um tufo de pelos de cor branca no focinho e uma barba negra no pescoço que se estende até ao peito.


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Comportamento

Os Gnus de Cauda Branca vivem em manadas e migram em conjunto. Os machos formam manadas separadamente das fêmeas. As fêmeas e as suas crias juntam-se e formam uma manada, onde as mais fortes estão no topo da hierarquia. As crias ficam exclusivamente ao cuidado das fêmeas, ficam com as mães até ao nascimento de um irmão. Esta espécie de gnu distribui-se exclusivamente na África-do-Sul. Estes animais habitam em zonas de pastagens e de savana, podendo ocupar até 100ha por manada, dependendo da quantidade de pastagem disponível. Podem ficar alguns dias sem ingerir água.


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Conservação

Globalmente, a última estimativa em relação ao Gnu de Cauda Branca era de uma população total de mais de 18.000, da qual cerca de 80% se situava em reservas privadas e 20% em áreas protegidas.
Historicamente, a principal ameaça a esta espécie era a pressão de caça, a perda de habitat e o surto periódico de doenças. No entanto, agora que a espécie está a recuperar e os números estão a aumentar, as únicas ameaças significativas são a hibridização com o gnu-azul. Este fator pode ocorrer quando as duas espécies são misturadas de forma não natural numa zona cercada - visto não coabitarem nas mesmas zonas – o que origina a perda de diversidade genética existente em áreas pequenas e isoladas, levando ao aumento de consanguinidade dentro da espécie.

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