Jiboia
Também conhecida como Boa, esta prima das anacondas, prefere terra firme apesar de ser excelente nadadora. Pode ser encontrada desde a América Central e do Sul até ao norte da Argentina, a Jiboia tem como local preferido, troncos de árvores ou tocas abandonadas de mamíferos.
- Comprimento até 4 metros
- Peso 25 kg
- Longevidade 20 a 30 anos
- Dieta Carnívora, alimenta-se especialmente de mamíferos
- Habitat Floresta tropical, savana ou pântanos
- Reprodução até 60 crias
Para mais informações sobre estatutos de conservação consulte:
www.iucnredlist.org
Morfologia
É uma espécie com um corpo longo e uma cabeça larga e triangular. Maioritariamente castanha, possui padrões variáveis com marcas pretas e avermelhadas. Estes animais possuem minúsculos vestígios dos membros posteriores de cada lado da abertura cloacal, o que é uma característica primitiva.
Comportamento
Esta espécie é noctívaga e não venenosa. Pode alimentar-se de animais de dimensões muito superiores à sua cabeça, uma vez que a sua mandíbula inferior não se encontra ligada ao crânio. A elasticidade da pele, dos músculos e dos ligamentos e a estrutura da mandíbula inferior permitem a grande abertura da sua boca.
Por vezes atravessam períodos de inatividade que duram semanas, quando estão sujeitas a épocas de temperaturas muito baixa ou de seca. Os juvenis são essencialmente arborícolas, mas à medida que se tornam adultos, vão passando mais tempo no solo.
Reprodução
Nesta espécie ocorre a poligamia, onde machos acasalam com várias fêmeas e cada fêmea também pode ter mais do que um parceiro sexual por época de acasalamento. Atinge a maturidade sexual entre os 2 e os 3 anos de idade. O período reprodutivo estende-se de abril a agosto, e a gestação dura 5 a 8 meses. É uma espécie ovovivípara, onde as fêmeas podem dar à luz até 60 crias por ninhada, embora a média seja de 25 crias.
Conservação
Apesar do seu estatuto de conservação estar classificado como Pouco Preocupante segundo a Lista Vermelha da IUCN, as Jiboias são caçadas pela sua pele fina para fins ornamentais. O aumento do comércio desta espécie como animal de estimação, levou a espécie a estar listada no anexo II do CITES.