Leão Asiático
Atualmente, o Leão Asiático pode ser encontrado, unicamente, na parte oeste da Índia, no Parque Nacional da Floresta de Gir. Das 6 subespécies de leões existentes, esta é a única Asiática e a mais ameaçada de extinção.
Morfologia
A cor da pele é de um tom avermelhado, fortemente salpicado com preto, cor de areia ou cinzento. Tem uma prega longitudinal ao longo de toda a barriga.
Só os machos é que têm juba, um impressionante tufo de pelos compridos à volta da cabeça.
É uma das 6 subespécies de leões existentes no planeta. O leão asiático e o africano descendem da mesma espécie.
As diferenças em relação ao leão africano não são muitas. Apenas a prega longitudinal na barriga, são mais pequenos e possuem menos juba na cabeça, conseguindo-se ver melhor as suas orelhas.
Comportamento
Os leões são, de todos os felinos, os únicos que vivem em grupos. Os machos defendem o seu território e o seu grupo. Eles marcam o território através da urina, do forte rugido para afastar intrusos e afugentam também os próprios indivíduos que invadem o território.
Vivem em grupos pequenos, constituídos por um leão, duas leoas e seus filhotes.
Quem caça são as fêmeas e, quando necessário, o macho ajuda. No final da caçada, todos partilham o alimento, sendo que muitas vezes podem existir disputas entre os membros do grupo pelo alimento, sendo as crias as últimas da fila para se alimentar.
As crias iniciam a caça por volta de 1 ano de idade.
As crias nascem cegas.
Alimentação
São animais carnívoros, encontrando-se no topo da cadeia alimentar e alimentam-se de cervos, antílopes, javalis e búfalos.
Reprodução
O acasalamento ocorre durante todo o ano. Os machos atingem a maturidade sexual pelos 5 anos e as fêmeas um pouco antes, pelos 4 anos. A gestação é de 100-120 dias e podem nascer entre 1 e 6 crias. O intervalo entre partos é de 18 a 26 meses.
As crias iniciam a sua alimentação carnívora pelos 3 meses de idade, continuando a mamar até aos 6 meses. Passam 9 meses a aperfeiçoar as técnicas de caça, tornando-se completamente independentes aos 3-4 anos. A taxa de mortalidade infantil é muito elevada. Cerca de 80% das crias morrem até aos 2 anos.