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Lémure Vermelho

Varecia rubra

Este simpático mamífero de cor avermelhada é um animal muito sociável e existente unicamente na ilha de Madagáscar.

Estatuto de conservação

  • Não avaliado
  • Dados insuficientes
  • LC
    Pouco preocupante
  • NT
    Quase ameaçado
  • VU
    Vulnerável
  • EN
    Em perigo
  • CR
    Criticamente em perigo
  • EW
    Extinto na natureza
  • EX
    Extinto

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    Comprimento
    Corpo: 55 a 60cm Cauda: Cerca de 60cm
    Peso
    3.5 a 4.5kg
    Longevidade
    15 a 20 anos
    Dieta
    Fruta, néctar das flores e sementes
    Habitat
    Floresta
    Reprodução
    2 a 3 crias

    O lémure vermelho apresenta um pelo espesso, macio e longo. A maior parte da zona dorsal do seu corpo tem um tom vermelho enferrujado. Apresenta uma banda branca na parte de trás do pescoço e pequenas bandas brancas nos calcanhares, dígitos, membros posteriores, nariz e orelhas. A zona ventral e extremidades do seu corpo, a cauda, a face e zona superior da cabeça apresentam cor preta.

    Esta espécie é sociável, vivendo em pequenos grupos familiares. É um animal arbóreo, estando mais ativo ao crepúsculo e durante a noite. O lémure vermelho defende o seu território de uma forma agressiva, utilizando vocalizações de alarme.
    Gosta muito de aproveitar o sol e, tal como os seus “primos” macacos, coloca-se de cabeça para baixo quando se alimenta nos ramos das árvores. Acasala entre maio e julho e as crias nascem no início da estação húmida, desenvolvendo-se num período onde existe alimento abundante. Os progenitores são os responsáveis pelo transporte das crias, fazendo-o com a boca.

    É esperada uma redução populacional desta espécie em cerca de 80% nos próximos 24 anos. A caça furtiva, a redução da extensão e da qualidade do seu habitat, o aumento da agricultura para cultivo comercial e a extração ilegal de madeira são as principais ameaças do lémure vermelho. A grande maioria da caça de que são alvo (mais de 90%) é para fins de subsistência das populações em regiões rurais, com escassez alimentar. A caça furtiva aumenta nos meses frios de Inverno, quando estes animais ficam presos em armadilhas enquanto procuram as árvores de fruto sazonais. Esta espécie é oficialmente protegida apenas no Parque Nacional Masoala e na Área Protegida de Makira.

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