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Marabu

Leptoptilos crumeniferus

Estranha e enigmática, o marabu é uma das maiores aves que habitam o Continente Africano. Alimenta-se, principalmente, de carne em decomposição, tendo, por isso, uma enorme importância no ecossistema que integra pela redução da propagação de doenças através da limpeza das carcaças dos animais.

Estatuto de conservação

  • Não avaliado
  • Dados insuficientes
  • LC
    Pouco preocupante
  • NT
    Quase ameaçado
  • VU
    Vulnerável
  • EN
    Em perigo
  • CR
    Criticamente em perigo
  • EW
    Extinto na natureza
  • EX
    Extinto

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    Altura
    1,5m
    Envergadura de asas
    3m
    Peso
    5 a 9kg
    Longevidade
    40 anos
    Dieta
    Necrófago
    Habitat
    Savana e campos (áreas abertas e urbanizadas)
    Reprodução
    2 a 3 ovos

    O marabu tem o ventre branco e o dorso é negro-acinzentado e de pontas brancas nas penas secundárias das asas. A cabeça e o pescoço são rosados e sem penas. As suas grandes asas dão-lhe o título de ave terrestre de maior envergadura. Têm pernas altas e um bico longo e denso que pode atingir 35cm. Os machos são maiores do que as fêmeas.

    Na base do pescoço possuem o saco gular, uma bolsa pendente de pele vermelha e que pode inflar (encher-se de ar). Este é utilizado durante o acasalamento e fica inchando e mais avermelhado. A parada nupcial inclui um ritual de levantar e baixar a cabeça lentamente, emitindo diferentes chamamentos. É uma espécie necrófaga (alimenta-se de animais mortos ou cadáveres em decomposição). São extremamente dependentes dos abutres para se alimentarem, uma vez que o bico dos marabus não os permite rasgar a carne das carcaças, o que faz com que os abutres assumam essa função, facilitando o acesso dos marabus ao alimento. Os marabus têm pernas ocas e ossos nos pés. Esta é uma adaptação importante para o voo.

    Alimentam-se de peixes, insetos (ex: térmitas e gafanhotos), anfíbios, répteis, aves (incluindo flamingos – ovos, crias e aves adultas) e pequenos mamíferos. A sua dieta inclui também carne de cadáveres que consome em conjunto com outros necrófagos como os abutres.

    O marabu é uma espécie que se adaptou à presença do Homem no seu habitat, começando a alimentar-se de comida encontrada em lixeiras e matadouros. O Homem acaba por beneficiar da sua presença já que, desta forma, o marabu elimina os resíduos alimentares e faz a limpeza dos espaços.
    Segundo o IUCN, a espécie está listada como “Pouco Preocupante”, estando a sua população mundial a aumentar. O facto desta espécie ter conseguido tirar partido da proximidade ao Homem, garante a sua sobrevivência.
    Na Nigéria, esta espécie é caçada e comercializada em mercados de medicina tradicional.

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