Rinoceronte Branco Sul Africano
Esta espécie localiza-se maioritariamente na África do Sul, no Zimbabué e no Quénia. Encontra-se Quase Ameaçada, segundo o IUCN, devido à contínua e crescente caça furtiva e à alta procura clandestina do chifre destes grandes mamíferos.
- Comprimento 3,60m
- Peso 1,6 - 2,5T
- Longevidade 40 - 50 anos
- Dieta Erva
- Habitat Savana
- Reprodução 1 cria
Para mais informações sobre estatutos de conservação consulte:
www.iucnredlist.org
Morfologia
Os Rinocerontes Brancos são a maior espécie de rinocerontes e os segundos maiores mamíferos terrestres, ultrapassados apenas pelo elefante.
Estes animais caracterizam-se pelo seu crânio alongado com lábios amplamente quadrados, uma corcunda no pescoço, orelhas pontiagudas e por possuírem dois chifres que crescem no focinho. O corpo tem forma de barril com uma cor de pele dura de cor cinzenta.
Comportamento
São animais territoriais e marcam o território através da urina e fezes, geralmente na fronteira do território. O olfato e a audição são os sentidos mais apurados, sendo que a visão é fraca. Caminham com a cabeça para baixo e narinas perto do chão, exceto quando se sentem ameaçados ou em alerta, levantando a cabeça. Os Rinocerontes Brancos podem correr a velocidades de 24 km/h e atingir os 40 km/h por curtos períodos de tempo. Os chifres são usados como armas contra predadores e para exibições de domínio e ameaça em contacto com outros rinocerontes.
Conservação
A Conservação do Rinoceronte Branco é uma das mais notáveis a nível mundial. Em 1930 estimavam-se apenas 200 indivíduos, altura em que foram implementadas medidas rigorosas de proteção animal. Actualmente, a população situa-se entre os 19.600 - 21.000 indivíduos. No entanto, a caça furtiva para fornecimento ilegal dos chifres continua a ser uma perigosa ameaça e, sem a ajuda de programas de conservação, a população de rinocerontes iria sofrer um declínio.
O Grupo Africano de Especialistas em Rinoceronte da IUCN SSC é o organismo coordenador para a conservação destes animais em África. A Save the Rhino, a WWF e a International Rhino Foundation são também importantes parceiros a nível de conservação. A espécie é gerida pelo programa EEP nos Zoos pertencentes à EAZA desde 1992, contribuindo para o aumento de 132 para 335 indivíduos, em 2019.