Estes animais têm a cabeça preta e uma longa pelagem branca que parte da região frontal da cabeça e se estende para a zona do dorso – de onde deriva o nome da espécie. A pelagem do dorso e da cauda é castanha-avermelhada e a da região ventral e dos membros é branca. No entanto, a extremidade da cauda é preta. Possuem garras em todos os dedos, exceto nos polegares. Não existe dimorfismo sexual.
Comportamento
São primatas arborícolas e raramente descem ao solo. Comunicam através de expressões faciais, postura, vocalizações agudas e odores. Vivem em grupos de 2 a 9 indivíduos, onde apenas uma fêmea por grupo procria. Assumem uma postura de dominância quando se erguem nas patas posteriores e eriçam a juba como forma de intimidação. Têm a visão, a audição e o olfato bastante apurados, o que os ajuda na caça e na deteção de perigo. As suas longas caudas ajudam na manutenção do equilíbrio quando saltam e trepam as árvores.
Conservação
As principais ameaças do Saguim-cabeça-de-algodão são a destruição do seu habitat, a captura ilegal para serem usados em pesquisas biomédicas e a venda como animal de estimação.
Estima-se que existam apenas cerca de 2000 indivíduos na natureza, divididos em pequenas populações e confinados a fragmentos de floresta. Estudos em florestas protegidas e desprotegidas mostram a ausência de árvores de grande porte, essenciais à sobrevivência desta espécie. Atualmente, as florestas tropicais da Colômbia são protegidas pela lei do país, sendo uma medida fulcral para a manutenção da espécie.