A suricata possui um corpo esguio, cabeça alongada e focinho pontiagudo (quase triangular) altamente eficiente na procura de presas. A pelagem é castanha, com riscas pretas na parte terminal do dorso. Possui longas garras nas patas dianteiras que lhe permite escavar. Tem uma zona de pelo escuro em redor dos olhos, que atua como uns óculos de sol, evitando que a luz forte afete a visão.
Comportamento
As suricatas saem das suas tocas assim que o dia começa a aquecer, para procurar alimento sob pequenas rochas ou junto de raízes. Por norma vivem em colónias familiares de até 30 indivíduos e cada elemento desempenha a sua função. Existe sempre um elemento do grupo vigilante (sentinela) que se mantém em pé nas patas posteriores, encarregue de avisar os restantes elementos caso haja aproximação de um predador. Existe também o caçador e os restantes elementos contribuem para tomar conta das crias. Adoram lugares altos, para observarem todo o que os rodeia.
Alimentação
Esta espécie é essencialmente insetívora, alimentando-se de vários tipos de larvas. Também ingerem milípedes, aranhas, escorpiões, pequenos vertebrados (répteis, anfíbios e aves), ovos e matéria vegetal, principalmente bagas.
Reprodução
A época de reprodução ocorre normalmente entre Setembro e Março. O período de gestação é de 77 dias, nascendo normalmente 3 a 4 crias por ano, que atingem a maturidade sexual com um ano de idade.
Conservação
A suricata não é uma espécie ameaçada de extinção e a sua população encontra-se estável. Não existem fatores de ameaça consideráveis, uma vez que está presente em várias áreas protegidas e bem geridas. As densidades populacionais podem flutuar bastante ao longo da área que ocupam, sendo influenciadas pela chuva e pela predação.