Apresentam uma proeminência sagital que resulta num papo no topo da cabeça e uma pequena crina que percorre esta proeminência. Os adultos são castanho-escuros, enquanto os juvenis apresentam riscas brancas horizontais, que desaparecem ao fim dos 7 meses de idade. Os tapires possuem uma tromba pronunciada, flexível e preênsil, que ajuda a detetar os cheiros e a humidade.
Comportamento
Os tapires são tipicamente solitários. Durante o dia tendem a manter-se na sombra, a descansar, e alimentam-se maioritariamente à noite. Só se juntam na época de acasalamento ou quando a progenitora tem crias. Esta espécie tem uma visão reduzida, mas um forte sentido de olfato. Apesar de serem animais tímidos, são bastante agressivos quando competem para acasalar ou para defender territórios. São excelentes nadadores e usam essa capacidade para fugir a predadores.
Alimentação
O tapir pasta durante a noite, comendo fruta, folhas e outros materiais das plantas.
Conservação
O número de indivíduos em estado selvagem é desconhecido, sendo esta uma espécie difícil de encontrar no seu habitat natural. As principais ameaças são a perda de habitat provocada pela desflorestação, a caça para obtenção de carne, o atropelamento nas estradas e a competição com o gado doméstico.