Equus burchellii

Zebra das Planícies

Parentes do cavalos, as Zebras agrupam-se em grandes grupos. As suas listras criam grande confusão aos olhos dos seus predadores, tornando-se difíceis de perseguir!

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Morfologia

As suas distintas riscas pretas e brancas tornam a Zebra das planícies reconhecível facilmente. O padrão das riscas diferentes de outras espécies de zebras. As riscas verticais tornam-se em horizontais à medida que se aproximam da garupa do animal.
A crina é curta e espetada. Na maioria destas zebras, as ricas estendem-se até à barriga, onde se encontram. Nas patas, as riscas são também horizontais. Nem sempre as riscas são pretas, muitas vezes são de um tom castanho-escuro.
Cada padrão é único de cada indivíduo, funcionando como uma impressão digital do animal.
Os machos são ligeiramente maiores do que as fêmeas.
A causa da Zebra das planícies é curta e termina num tufo de pelos pretos.


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Comportamento

As Zebras das Planícies são animais muito sociais. Vivem em grupos familiares grandes e permanentes, tendo o grupo um macho dominante.
As crias abandonam o seu grupo quando atingem entre 1 e 4 anos. Alguns machos partem mais cedo, aos 9 meses de idade, juntando-se a outros grupos de machos. Os grupos compostos apenas por machos podem atingir os 16 indivíduos.
Algumas manadas juntam-se, formando grandes grupos durante os tempos de migração. As relações entre as diferentes manadas são cordiais, e os machos têm rituais de conhecimento e aceitação. Quando se conhecem, os machos mantêm as suas orelhas levantadas e cheiram os outros animais, especialmente o pescoço, flancos e cauda. As fêmeas das diferentes manadas tendem a ser indiferentes em relação às outras fêmeas.


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Alimentação

A Zebra é um animal herbívoro e que pasta erva. Ocasionalmente, comem folhas e arbustos. A maioria da sua dieta (90%) vem dos caules das ervas curtas e rasteiras, especialmente as mais saborosas como Themeda triandra, Cynodon dactylon, Eragrustis superba, e Cenchrus ciliaris.
A zebra arranca a erva com a ajuda do lábio superior e os incisivos inferiores. São animais também bem equipados com grandes molares, que são capazes de processar o material das plantas mais resistente. A sua dieta é pobre em proteínas, mas a zebra processa grandes quantidades de comida e usa o intestino grosso para a fermentação, ajudando na digestão dos materiais das plantas mais resistentes.


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Reprodução

O macho dominante reproduz com diferentes fêmeas da sua manada. Não há grande competição entre machos. Uma vez que um macho obtém uma fêmea, os machos fazem como que um “acordo de cavalheiros”, respeitando a sua fêmea.
As fêmeas não apresentam grandes sinais reprodutivos, exceto no primeiro estro. As zebras podem reproduzir ao longo de todo o ano. A maioria das crias nasce na época das chuvas, entre Outubro e Março na África Oriental. A fêmea tem uma cria ao fim de um período de gestação de um ano. Quando chega a hora do parto, a futura mãe separa-se do resto do grupo, para se proteger dos predadores. Durante o nascimento, quer a fêmea quer a cria são animais muito vulneráveis aos predadores. O desmame ocorre entre os 7 e os 11 meses de idade, embora uma zembra possa dar de mamar até aos 16 meses da cria. A cria torna-se independente entre o 1 e os 3 anos de idade, abandonando o seu grupo parental. Aos 16-22 meses, as crias de zebra atingem a maturidade sexual.
As mães cuidam das suas crias nos primeiros tempos, enquanto os machos protegem a manada. As crias nascem com cerca de 32kg. Ao fim de 15 minutos, a cria já se põe de pé e passado uma hora já caminha e até consegue correr! Iniciam a ingestão de erva com um mês de idade.

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