Cynomys ludovicianus

Cão da Pradaria

Este pequeno e carismático roedor habita em grandes colónias nas pradarias da América do Norte. Vive em enormes tocas subterrâneas, unidas por túneis. São super organizadas estas tocas, e cada uma tem uma função bem definida: creche, dispensa ou até casa de banho!

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Morfologia

Apesar de se chamarem cães da pradaria, estes animais são roedores. A coloração do seu pelo é acastanhada a vermelha-acastanhada, com pelos esbranquiçados na zona ventral. A cauda apresenta pelos dispersos, com a extremidade preta. Os olhos são grandes, as orelhas curtas e redondas.
Existe dimorfismo sexual, com os machos atingindo maiores dimensões que as fêmeas. Os pesos variam sazonalmente, com machos e fêmeas a atingirem maior peso no Outono, e menor peso no Inverno, pois encontram-se no período de hibernação.


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Comportamento

Os cães da pradaria são animais bastante sociáveis, vivendo em colónias que podem variar em tamanho, desde apenas alguns elementos a vários milhares de indivíduos. Um macho, uma fêmea adulta, as crias e fêmeas sub adultas formam as unidades familiares que são defendidas pelo dominante e que ocupam uma área pequena. Os cães da pradaria vivem em túneis escavados por eles, que unem várias galerias, a profundidades que atingem os 10cm. Constroem, assim, as suas cidadelas e habitam ai com as suas colónias.
São animais estritamente diurnos e são mais ativos durante os períodos da manhã e do fim da tarde. As horas a meio do dia são normalmente passadas a dormir debaixo do solo. No Verão os animais acumulam reservas de gordura para as utilizarem durante os meses de Inverno.
Quando um elemento avista um predador, como um falcão, um texugo ou um furão, emite uma vocalização de alarme, alertando todos os elementos vizinhos. Todos os cães da pradaria que ouvem esta vocalização entram rapidamente nas suas tocas para se protegerem.


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Alimentação

A base da alimentação destes animais é maioritariamente matéria vegetal, particularmente ervas. Alimentam-se de folhas, caules e raízes de ervas, tubérculos, sementes, flores, grãos e nozes. Também ingerem alguma matéria animal como gafanhotos e baratas.


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Reprodução

Tipicamente existe um único macho que acasala com múltiplas fêmeas. Estas têm crias uma vez por ano. A época de reprodução ocorre entre Janeiro e Abril. Têm entre 1 a 6 crias e o período de gestação é de 33 a 38 dias. Em média, ao final de um ano, as crias já estão independentes. Estas são altriciais pois nascem cegas, sem pelo e indefesas.
Os machos não estão diretamente envolvidos nos cuidados com as crias, mas ajudam a proteger os juvenis, defendendo-as de machos estranhos. Os machos possuem uma vocalização única que está associada apenas com comportamentos reprodutivos.

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