Tartaruga Mordedora

Chelydra serpentina

As tartarugas mordedoras habitam em locais de água doce, como lagos, rios e pântanos.

Estatuto de conservação

  • Não avaliado
  • Dados insuficientes
  • LC
    Pouco preocupante
  • NT
    Quase ameaçado
  • VU
    Vulnerável
  • EN
    Em perigo
  • CR
    Criticamente em perigo
  • EW
    Extinto na natureza
  • EX
    Extinto

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    Comprimento
    47cm
    Peso
    até 16kg
    Longevidade
    30 anos
    Dieta
    Peixes, invertebrados, aves, mamíferos e anfíbios
    Habitat
    Zonas húmidas
    Reprodução
    25 a 45 ovos

    As tartarugas mordedoras têm uma cauda quase tão longa como a carapaça. O pescoço, as patas e a cauda têm uma cor amarelada e a cabeça é escura. Enquanto juvenis apresentam uma cor mais escura, quase preto, e à medida que chegam à fase adulta tendem a ficar com a carapaça mais rugosa. O plastrão (parte ventral da carapaça) é pequeno e deixa parte das extremidades do corpo expostas.

    São animais pouco sociais. A sua socialização resume-se à reprodução e a interações agressivas entre indivíduos, geralmente machos. Ainda assim, é possível encontrar muitos indivíduos aglomerados quando há alimento disponível. Permanecem a maior parte do dia dentro de água e, por vezes, mantêm apenas os olhos e as narinas expostos, de forma a melhorar a sua camuflagem, aumentando o sucesso da sua caçada. O mesmo acontece quando se encontram enterrados na lama. Na época de reprodução, a fêmea escava um buraco em solo arenoso, onde deposita os seus ovos.

    O número de tartarugas mordedoras diminuiu significativamente nos anos 80 devido ao comércio ilegal. Nessa altura, o Canadá e os EUA regularam a exploração e o comércio da espécie, recuperando com sucesso a sua população. Os números populacionais encontram-se estáveis até aos dias de hoje.
    Embora a perda e a degradação do habitat possam afetar algumas populações, esta espécie é bastante adaptável e resistente. O impacto da poluição, em particular de metais pesados, pesticidas e produtos químicos industriais não são considerados letais, sendo que as tartarugas mordedoras são até utilizadas na biomonitorização e avaliação da acumulação de poluentes nos ecossistemas aquáticos.