Lémure de Cauda Anelada

O lémure de cauda anelada apresenta um corpo esguio com pelagem maioritariamente cinzenta e branca na região do ventre. A cauda, maior que o corpo, apresenta os típicos anéis brancos e pretos, de forma alternada. Não existe dimorfismo sexual aparente.

Vive em grupos de 6 a 30 indivíduos. Despende bastante tempo no solo e não se consegue agarrar com a cauda aos ramos das árvores. As secreções produzidas pelas suas glândulas odoríferas servem para a marcação do território. Desenvolveram vários gritos de alarme, com significados distintos, de modo a alertarem os membros do seu grupo sobre potencial perigo. Movimentam-se com as caudas levantadas, de modo a manterem-se visíveis aos restantes elementos do grupo. É uma espécie catemeral (ativa ao longo de todo o dia).

O lémure de cauda anelada está listado como “Em perigo”, segundo a IUCN. São difíceis de contar, uma vez que se dispersam por grandes áreas de floresta, mas estima-se que a sua população reduziu em mais de 50%, nos últimos 30 anos. A sua maior ameaça é a desflorestação.
A Perda de habitat, a caça e a captura para o comércio ilegal de animais de estimação no país são as maiores causas de preocupação. Os habitats preferidos destes lémures já são restritos no sul e centro-sul de Madagáscar e continuam a diminuir devido a práticas anuais de queimadas que ajudam a criar novas pastagens para gado. Esta espécie também é caçada para alimentação em certas áreas e frequentemente capturada na natureza e mantida como animal de estimação.