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Mara

Dolichotis patagonum

As maras ou lebres da patagónia são roedores que habitam zonas áridas de erva e arbustos rasteiros. É uma espécie endémica da Argentina.

Estatuto de conservação

  • Não avaliado
  • Dados insuficientes
  • LC
    Pouco preocupante
  • NT
    Quase ameaçado
  • VU
    Vulnerável
  • EN
    Em perigo
  • CR
    Criticamente em perigo
  • EW
    Extinto na natureza
  • EX
    Extinto

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    Comprimento
    70cm
    Peso
    8kg
    Longevidade
    14 anos
    Dieta
    Ervas, folhas e fruta
    Habitat
    Matos e campos
    Reprodução
    1 a 3 crias

    A mara é um roedor com patas compridas, com pelo maioritariamente castanho acinzentado e com uma mancha clara ao longo do peito. O pelo é duro, denso e muito fino. Este animal tem quatro dedos nas patas dianteiras e apenas três nas patas traseiras. Cada dedo possui uma garra bastante forte que as ajuda a escavar.

    Estes roedores são mais ativos durante o dia, sendo excelentes saltadores e corredores. As maras são uma espécie monogâmica, ou seja, têm apenas um parceiro durante a sua vida. Durante a época do acasalamento, agregam-se num refúgio comum, escavado pelas fêmeas, onde abrigam as suas crias. Exceto nessa época, os casais defendem o seu território de outros casais. O macho segue sempre a fêmea durante as suas viagens e está atento a machos rivais e predadores. Quando se sentem ameaçadas, as maras podem fazer o “stotting”, um comportamento típico dos ungulados que consiste em saltar no ar com as quatro patas.

    A destruição do habitat para fins agrícolas e a caça furtiva resultaram num declínio da população selvagem de maras. Esta espécie já está extinta em algumas áreas de onde é nativa. A espécie é avistada em pelo menos 12 áreas de proteção na Argentina e no Chile, sendo uma espécie protegida nesses locais.

    Está listada como “Quase Ameaçada” porque, apesar de muito difundida, as suas populações estão a diminuir devido à perda de habitat, à competição com grandes herbívoros introduzidos e à caça, provavelmente a uma taxa de declínio de aproximadamente 30% em dez anos.

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